"Se morreres antes de mim, pergunte se podes levar um amigo" - StoneTemple
Sabe, sou um cara feliz. Não pelo imediatismo de um prêmio na loteria, o que seria de uma alegria talvez imensurável, mas pelo fato de ter amigos. E é nisso que vago nesta manhã.
Lembro ainda de Goiânia, cidade onde nasci e me criei e dos amigos que lá tenho. Ok são poucos, mas fiéis e indissolúveis. O primeiro que cito é meu tio Vagner.
Ele já se foi prematuramente, tudo que é bom dura pouco, e isso foi verídico para com ele. Um acidente o tirou de nós no mundo físico, mas na minha mística cristã ele ainda se faz presente na metafísica da memória. Seus ensinamentos hoje são mais fortes que nunca. A iconoclastia aprendi com ele, “trace seus próprios caminhos, e se você quebrar a cara fala comigo”. Sábias palavras, hoje me ajudam a quebrar tudo, me tornei um iconoclasta, para o beneplácito da teologia que se constrói a golpes de marreta e picareta. A necessidade do trabalho, braçal ou intelectual que fosse para dignificar o homem. “ O que tem que ser é porque é, e não porque te falam”. E finalmente a necessidade de ser você mesmo, doa a quem doer, para que não destrua a única coisa que realmente nos pertence, o pensamento próprio. (acho que a dor da perda me impede de lembrar a data exata de seu falecimento, mas lembrar pra que?)
Depois vêm os primos, Ighor e Ikaro, hora próximos, hora distantes, mas sempre presentes. A infância constrói e fomos construídos juntos. Com os chás de canela (eca!) e pão fresquinho depois dos esportes na Praça de Desportos do St. dos Funcionários. Bem como as idas e vindas do Antonio Acciolly pra ver o Dragão jogar. Ou as corridas dos "malas" do jd. Guanabara, as pipas e bicicleta no cemitério Parque. Construção é construção. Fora os "delitos" do morro do além.
Enfim o triunvirato da IBC. Diogo (meu irmão de sangue), Thiaguinho e Cidão (meus irmãos de alma). Faça chuva ou sol, levante ou bonanza. As Brigas foram inúmeras, mas decidimos ser amigos uns dos outros, mesmo que os "outros" não quisessem, e agora se aproxima o casamento do último “garrote”. Nossas histórias acabam se chocando, conto histórias que penso serem minhas, e quando forço na memória são deles. Noites, madrugadas, somos os morcegos do bate-papo. Noites infindáveis na “padarosa”, as reuniões na sombra noturna do abacateiro do Acampamento da IBC. Abacateiro que nos viu nascer, crescer e transitarmos de meninos a homens. A data que iniciou essa peregrinação por nossos "EUS" eu me lembro bem, carnaval de 1993, CONJUBEG. Daí em diante é quatro em uma só carne, e em breve seremos oito em uma só carne.
Crescemos, amadurecemos e eu saí. Palmas foi o destino e quando pensei que os amigos estavam completos e totalmente selecionados vem o “bastardo”, a rapa do tacho. Davi aparece nesse contexto. Ontologicamente Deus me olhou e teve misericórdia, e em suas “gracinhas” divinas trouxe-me o "monsenhor" de Pv. 17:17.
Novamente fugi, agora, como Jonas visualizou o aparelho digestório do “grande peixe” eu visualizo uma nova realidade que constrói desconstruindo. Nisso surgem dois iconoclastas, com histórias diversas e que se prontificam ao cargo de amigos, por enquanto saem-se muito bem nas avaliações. Mas o futuro não nos pertence, pertence à subjetividade. A avaliação vocês que lêem podem acompanhar pois se dá nesse humilde e pretencioso (paradoxo novamente) BLOG.
E na finalização só poderia ocorrer uma poesia magistral que retrata esse momento saudosista, caricato e esperançoso, de que o futuro seja tão agradável, ou mais, quanto foi o passado.
Composição: Fernando Brant e Milton Nascimento
Sabe, sou um cara feliz. Não pelo imediatismo de um prêmio na loteria, o que seria de uma alegria talvez imensurável, mas pelo fato de ter amigos. E é nisso que vago nesta manhã.
Lembro ainda de Goiânia, cidade onde nasci e me criei e dos amigos que lá tenho. Ok são poucos, mas fiéis e indissolúveis. O primeiro que cito é meu tio Vagner.
Ele já se foi prematuramente, tudo que é bom dura pouco, e isso foi verídico para com ele. Um acidente o tirou de nós no mundo físico, mas na minha mística cristã ele ainda se faz presente na metafísica da memória. Seus ensinamentos hoje são mais fortes que nunca. A iconoclastia aprendi com ele, “trace seus próprios caminhos, e se você quebrar a cara fala comigo”. Sábias palavras, hoje me ajudam a quebrar tudo, me tornei um iconoclasta, para o beneplácito da teologia que se constrói a golpes de marreta e picareta. A necessidade do trabalho, braçal ou intelectual que fosse para dignificar o homem. “ O que tem que ser é porque é, e não porque te falam”. E finalmente a necessidade de ser você mesmo, doa a quem doer, para que não destrua a única coisa que realmente nos pertence, o pensamento próprio. (acho que a dor da perda me impede de lembrar a data exata de seu falecimento, mas lembrar pra que?)
Depois vêm os primos, Ighor e Ikaro, hora próximos, hora distantes, mas sempre presentes. A infância constrói e fomos construídos juntos. Com os chás de canela (eca!) e pão fresquinho depois dos esportes na Praça de Desportos do St. dos Funcionários. Bem como as idas e vindas do Antonio Acciolly pra ver o Dragão jogar. Ou as corridas dos "malas" do jd. Guanabara, as pipas e bicicleta no cemitério Parque. Construção é construção. Fora os "delitos" do morro do além.
Enfim o triunvirato da IBC. Diogo (meu irmão de sangue), Thiaguinho e Cidão (meus irmãos de alma). Faça chuva ou sol, levante ou bonanza. As Brigas foram inúmeras, mas decidimos ser amigos uns dos outros, mesmo que os "outros" não quisessem, e agora se aproxima o casamento do último “garrote”. Nossas histórias acabam se chocando, conto histórias que penso serem minhas, e quando forço na memória são deles. Noites, madrugadas, somos os morcegos do bate-papo. Noites infindáveis na “padarosa”, as reuniões na sombra noturna do abacateiro do Acampamento da IBC. Abacateiro que nos viu nascer, crescer e transitarmos de meninos a homens. A data que iniciou essa peregrinação por nossos "EUS" eu me lembro bem, carnaval de 1993, CONJUBEG. Daí em diante é quatro em uma só carne, e em breve seremos oito em uma só carne.
Crescemos, amadurecemos e eu saí. Palmas foi o destino e quando pensei que os amigos estavam completos e totalmente selecionados vem o “bastardo”, a rapa do tacho. Davi aparece nesse contexto. Ontologicamente Deus me olhou e teve misericórdia, e em suas “gracinhas” divinas trouxe-me o "monsenhor" de Pv. 17:17.
Novamente fugi, agora, como Jonas visualizou o aparelho digestório do “grande peixe” eu visualizo uma nova realidade que constrói desconstruindo. Nisso surgem dois iconoclastas, com histórias diversas e que se prontificam ao cargo de amigos, por enquanto saem-se muito bem nas avaliações. Mas o futuro não nos pertence, pertence à subjetividade. A avaliação vocês que lêem podem acompanhar pois se dá nesse humilde e pretencioso (paradoxo novamente) BLOG.
E na finalização só poderia ocorrer uma poesia magistral que retrata esse momento saudosista, caricato e esperançoso, de que o futuro seja tão agradável, ou mais, quanto foi o passado.
Composição: Fernando Brant e Milton Nascimento
Amigo é coisa para se guardar
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir
Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou
Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração
Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.
Thiago Barbosa
Grande Thiagão, quis Deus que em tão pouco tempo essa amizade crescesse e mudasse muitas coisas em mim, como acordar para atitudes adormecidas, valores esquecidos, conceitos e preconceitos, me fazendo perceber que preciso atentar ao conteudo ante ao visual. Entender que amar está acima daquilo que tenho como certo/errado, o cara que me fez gostar de Rock, me ensina a ver Deus com um outro olhar. Meu irmão, parte dos três mosqueteiros da SIBAPA |Davi, Euvaldo e Thiago|. Mas entendo que Deus precisa nos aprimorar, como estar ecrito em Ef. 4.11-13, portanto Thiagão guenta a barra (aroeira) pois vc tem amigos.
ResponderExcluirDavi e Gleyce Brito