A arte de pensar livremente

A arte de pensar livremente
Aqui somos pretensiosos escribas. Nesses pergaminhos virtuais jazem o sangue, o suor e as lágrimas dos que se propõem a pensar com autonomia. (TeHILAT HAKeMAH YIRe'aT YHWH) prov 9,10a

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O Primeiro (de vários espero) sobre AUGUSTO DOS ANJOS

Confesso que nunca me aproximei de literatura poética, mas no ensino médio me apresentaram a Augusto do Anjos.
Dias mudaram, o romanticismo expresso em suas letras expressam em mim a mediocridade humana, e forma um alicerce afetuoso (termos que é ironico ao se tratar de Augusto dos Anjos) aos interessados em buscarem conhecer sobre os românticos.
Augusto claramente foi influenciado por "eles" (sempre eles, os românticos europeus) e expressa essa influencia nos poemas que eu "ctrlc - ctrlv" logo abaixo.


IDEALISMO
-
Falas de amor, e eu ouço tudo e calo!
O amor da Humanidade é uma mentira.
É. E por isto que na minha lira
De amores fúteis poucas vezes falo.
-
O amor! Quando virei por fim a amá-lo?!
Quando, se o amor que a Humanidade inspira
É o amor do sibarita e da hetaíra,
De Messalina e de Sardanapalo?!
-
Pois é mister que, para o amor sagrado,
O mundo fique imaterializado
- Alavanca desviada do seu fulcro
-
E haja só amizade verdadeira
Duma caveira para outra caveira,
Do meu sepulcro para o teu sepulcro?!

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