A arte de pensar livremente

A arte de pensar livremente
Aqui somos pretensiosos escribas. Nesses pergaminhos virtuais jazem o sangue, o suor e as lágrimas dos que se propõem a pensar com autonomia. (TeHILAT HAKeMAH YIRe'aT YHWH) prov 9,10a

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Espinoza - o apóstolo da razão

Benedictus de Spinoza (Amsterdã, 24 de novembro de 1632 — Haia, 21 de fevereiro de 1677), forma latinizada de Baruch de Spinoza , depois de ser excomungado pelo Judaísmo ,adotou o nome de Bento de Espinosa (português europeu) ou Benedito Espinosa (português brasileiro),e se auto intitulava "O Homem sem Superstições".

Foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz.

Nasceu nos Países Baixos em uma família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno e tambem representante do Deísmo .















Thiago Barbosa

Bertrand Russel, Nietzsche e o 1º Heidegger

Quem não comunica se "estrumbica"... assim dizia o velho guerreiro.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

"...por cabeça e não por cauda..." - o líder que faz.

Em um mundo onde a realidade das buscas pelo capital tornou-se uma constante realidade, onde essas aspirações por cargos e posições assumem novos padrões formadores de uma nova realidade moral e ética, é compreensível que o destaque frente a um grupo vigente possa apresentar-se como sinônimo de competência e sucesso no mundo das negociações que formam o capitalismo.

Em suma, a figura do líder é cognoscível em grande parte dos grupos orgânicos sociais que perfazem a estrutura viva de nosso planeta. Analisando o grupamento dos mamíferos, nota-se uma evidente necessidade da figura de líder nos processos migratórios das grandes manadas. Tais espécies, endêmicas das savanas africanas, como os gnus, zebras ou búfalos, apresentam hábitos anuais de migração geográfica, onde o grupo busca melhor qualidade de alimentação ou ambientação para o período reprodutivo. Há a clara necessidade de uma figura que lidere o grupo com maior conhecimento, adquirido por outros processos de migrações anteriores, e que leve o grupo com relativa segurança e conforto até as regiões de melhor qualidade na alimentação e/ou reprodução. Essa é uma figura de líder que não detém a hegemonia do grupo, mas é observado um conhecimento prévio do que há de vir (caminhos preferenciais, pontos de descanso, locais seguros para dessedentar-se).

Em outros grupos animais é possível observar ainda a figura centralizadora do “macho alfa”. Esse tipo de liderança baseada na força e manutenção coercitiva dos níveis hierárquicos é notado em grupos de primatas superiores como as espécies de chimpanzés ou gorilas, ou ainda liderando os grupos dos grandes felinos das savanas africanas. Os leões assumem a clara figura centralizadora e detentora de hegemonia hierárquica frente ao restante do grupo, formado por fêmeas e filhotes em fase de lactação. Ao notar o crescimento dos filhotes machos, o líder, “macho alfa”, os expulsam do grupo, no intuito de impedir sua ascensão. Tal fato impede que sua hegemonia frente ao grupo seja questionada, mantendo o líder no controle até que um macho expulso, “macho beta”, volte e conquiste o lugar do líder dominante perante um enfrentamento físico. Essa visão de líder centralizador e detentor de poderio coercitivo, característico no grupo de leões, gorilas ou chimpanzés, podem ser observados ainda no grupo dos humanos. A liderança, como caracterizada acima, ainda é notadamente apresentada nas relações sociais entre seres humanos, seja em ambientes de convivência familiar, pública, ou ainda nas relações de trabalho.

A figura do líder comumente é identificada como aquele que se propõe a manter o poder, normalmente conquistado com uso de força. Maquiavel, em O príncipe, propõe dois fatores primordiais na manutenção de um Estado conquistado: a primeira é a extinção de toda a linhagem do antigo príncipe (detentor do poder sobre o grupo), e a segunda é minimizar as mudanças nas leis, regras e/ou impostos, no intuito de que o novo poder seja estabelecido com maior eficácia. (Machiavelli, 1469-1527)

Imagens de líderes como déspotas não são incomuns na literatura histórica. “Da crueldade e da piedade, se é melhor ser amado que temido ou o contrário”, são pensamentos que habitam mentes de detentores de poder por todo o desenvolvimento da humanidade, mas ultimamente, estudos mostram que a efetividade da liderança se dá não por coerção e autoritarismo, mas na dispensa de confiança entre grupo e líder e vice-versa. O Estado Democrático de Direito, bem como as relações de respeito, bem-estar, moralidade e ética, fazem com que pensamentos medievais sejam restringidos aos relatos históricos. Mas será assim mesmo?

James C. Hunter, em como se tornar um líder servidor - os princípios de liderança de o monge e o executivo, define liderança como sendo a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir objetivos comuns. Nessa definição, percebe-se uma clara conotação empresarial, porém, em uma perspectiva mais abrangente podemos apontar que liderança restringe-se a uma habilidade de influenciar pessoas. As conotações de trabalho e objetivos em comum são secundárias, afinal, o líder é um inspirador de confiança, um alicerce da ética e da moral, da consciência individual e coletiva, onde o liderado sente-se apaziguado sob suas palavras ou apontamentos. Nesse contexto o líder se faz pela confiança que inspira em seus liderados.

Outras verificações interessantes a serem frisadas são as formas como o líder age sobre o grupo que lidera. Pensar no dualismo presente entre o poder e a autoridade permite-nos formar uma idéia da ação do líder. O poder é a capacidade de obrigar por força ou por posição hierárquica que outra pessoa faça o que lhe é pedido. Já a autoridade relaciona-se intrinsecamente ao caráter e à relação de confiança entre líder e liderado. Enquanto o uso do poder é coercitivo, autoritário, impositivo e principalmente instável (pois depende da posição hierárquica ocupada pelo líder), a autoridade emana da confiança relacional entre líder e grupo liderado, independendo das posições hierárquicas ocupadas pelos envolvidos na relação.

É notória a superioridade da eficácia da autoridade sobre o poder, no entanto necessita-se de um aprimoramento nas relações de autoridade. O poder gera uma ação apenas na força de trabalho, mas não implica em comprometimento real com a causa. A autoridade permite ao líder que não só obtenha a força de trabalho, mas o total comprometimento para com a causa e os possíveis objetivos. Nesse contexto, imputar confiança é fazer-se igual aos liderados, mostrar-se igualmente comprometido com os erros e acertos na busca pelo objetivo. O líder se faz servo e sente-se bem em apresentar-se assim aos liderados. “A influência e a liderança legítimas são conseguidas com trabalho e sacrifício”. (Hunter, 2006)

Deter-se a caracterizações ou esquemas é menosprezar a grandiosidade das variáveis que envolvem e permeiam as relações humanas, porém, alguns princípios podem ser notados nos líderes que se apresentam com eficácia perante seus liderados, mesmo sendo eficácia um conceito subjetivo, amplo e atrelado aos objetivos a serem alcançados. Esses princípios ou axiomas formam o direcionamento de uma relação de liderança baseada na inspiração de confiança para com o grupo: autocontrole, gentileza, humildade, respeito, altruísmo, perdão, honestidade, compromisso, disposição para tentar o que não foi tentado antes, motivação pessoal, senso agudo de justiça e profunda crença em seus princípios. (Hunter, 2006; Marins Filho, 2009)

“Ao contrário dos valores, conceitos morais e éticos, que variam bastante entre as culturas e ao longo dos tempos, os princípios são leis abrangentes, fundamentais e inalteráveis”. Os princípios supracitados permitem que o indivíduo preste-se à condição de líder, não usurpando do poder eminente da posição hierárquica. De igual modo, tais princípios são formadores de condutas que permitem uma relação interpessoal salutar e edificante. São esses apontamentos, fundamentais e inalteráveis, que direcionam as relações de liderança, que conduzem, ou deveria conduzir, a migração de indivíduos pelas respectivas posições hierárquicas. Porém, o que nota-se usualmente é que a ascensão aos níveis superiores de status se dá por fatores escusos aos apontados nos princípios do líder que inspira confiança, são fatores alheios à capacidade real e concreta de se gerir e desenvolver uma liderança eficaz. Comumente confunde-se autocontrole com omissão, gentileza com elogios sob “segundas intenções”, humildade com subserviência, respeito com o medo de opinar, altruísmo com falta de amor próprio, perdão com falta de critério nas tarefas executadas, honestidade com grosseria, disposição para tentar o que não foi tentado antes com devaneios inconseqüentes e insustentáveis, motivação pessoal com prepotência, profunda crença em seus princípios com encerrar por completo a possibilidade de diálogo com aspectos novos a sua realidade de líder. Esta, que separa princípios e valores, é uma linha muitíssimo tênue e, solucionadas as diferenças entre as possibilidades que se contrapõem com tanta proximidade, acaba caracterizando a maturidade de um líder que é sensível às necessidades do grupo quanto aos objetivos a serem alcançados, mas, principalmente, sensível ao grupo e suas necessidades para manutenção desses objetivos. (Hunter, 2006)

Para Peter Drucker, “a exigência final da liderança eficaz é a conquista da confiança. Se não for assim, não haverá seguidores. E a única definição de líder é alguém que tem seguidores”. Obter seguidores será, em essência, o salário daquele que se propõe a construir relações de respeito e compromisso com o grupo, sem ater-se à realidade de liderá-lo, mas na intenção de mostrar-se membro constituinte desse grupo. Mostrar-se comprometido com as causas e objetivos do grupo. Em nossas comunidades de fé, torna-se inconcebível uma postura que não perpasse pelo respeito, compromisso e liberdade. No contexto da eclesiologia, o conhecimento da consciência, tanto individual quanto coletiva, jamais deve ser recenseado por qualquer poder hierárquico, afinal, o objetivo é a busca pela relação da humanidade com a própria humanidade, bem como da humanidade com o Sagrado. Celebrando, de forma livre, respeitosa e comprometida a fé da comunidade.

Em oposição ao apresentado, sobre a urgência de líderes que inspirem confiança, não são raros os casos dos líderes eclesiásticos que se perfazem de leões. Usurpam das posições hierárquicas conseguidas para sobrepor-se sobre a comunidade com as forças do poder coercitivo e usando-se dos símbolos de fé de sua comunidade. Jimmy Sudário Cabral denuncia que “uma hermenêutica fundamentalista, onde os lideres se utilizaram de textos bíblicos para manterem-se na hegemonia do poder, emolduraram todo o quadro colonizador e usurpador da América latina”. Contra essa realidade de opressão que emana do poder, resiste o líder que inspira confiança em seus liderados, afinal, submeter e subverter seus liderados, em suma é, submeter e subverter a si mesmo, o Sagrado e a consciência quanto a este sagrado, pois todos, concomitantemente, formam o principal, a própria comunidade. (Cabral, 2009)

BIBLIOGRAFIA

CABRAL, Jimmy Sudário – Bíblia e teologia política: escrituras, tradição e emancipação / Jimmy Sudário Cabral. – Rio de Janeiro: Mauad X: instituto mysterium, 2009.

HUNTER, James C. – Como se tornar um líder servidor / James C. Hunter: trad. de A. B. Pinheiro de Lemos. – Rio de Janeiro: Sextante, 2006.

MACHIAVELLI, Nicoló di Bernardo dei, 1469-1527 - O príncipe / Maquiavel: Trad. Antonio Caruccio-Caporale. – Porto Alegre: L&PM, 2008.



Thiago Barbosa

sábado, 12 de dezembro de 2009

Leonardo Boff, Darcy Ribeiro e a borboleta...

Leonardo Boff - O Darcy Ribeiro deixou no testamento que eu deveria fazer a encomendação do cadáver dele, e eu fiz. Também o que faço muito é atender pessoas que têm uma crise espiritual, estão em busca de alguma coisa, e pedem uma conversa. O Darcy pediu: "Eu quero a minha grande conversa com o frei Betto e o frei Boff". O Betto estava na África, tentei chamá-lo, não encontrei, e fui sozinho. Digamos que foi a última grande conversa entre tantas que tive com o Darcy. Ele disse: "Boff, quero ter uma conversa metafísica. Quero abordar a questão da morte, o que vem depois da morte, e não tem nenhum interlocutor, entre os meus amigos, que possa sustentar o discurso que eu quero". Fui lá uns quinze dias antes de ele morrer, e ele se abriu: "Quero discutir com você o tema da morte, porque estou enfrentando a morte, o meu último grande desafio". Então me fez ler o prefácio do inédito Confissões (livro lançado posteriormente), em que faz uma leitura de sua vida, não uma autobiografia, mas fatos relevantes, luminosos da vida dele. E terminava o prefácio dizendo: "Pena que a vida, tão carregada de lutas e fracassos, e vitórias, e vontade de trabalhar, seja marcada por uma profunda desesperança, porque nós voltamos, através da morte, ao pó cósmico, ao esquecimento, e ficamos na memória, que é curta e só de algumas pessoas, e voltamos à diluição cósmica". Então eu disse, ao terminar a leitura: "Darcy, acho que é uma interpretação de quem vê de fora. É como você ver a borboleta, e ver o casulo. Você pode chorar pelo casulo que foi deixado para trás e ver que ele morreu. Mas você pode olhar a borboleta e dizer: "Não, ele libertou a borboleta, e ela é a esperança de vida que está dentro do casulo".


Interessante, novamente uma entrevista me chama a atenção. Como gostaria de ser uma mosca para presenciar esta conversa.


Thiago Barbosa

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Eu e Tomás de Aquino

Conhecido na Igreja Católica como São Tomás de Aquino, este clérigo nasceu em 1225 na cidade de Roccaseca, no reino de Nápoles - Itália. É considerado o santo mais sábio, e o santo dos sábios. Representante áureo da Escolástica, linha dentro da filosofia medieval, de caráter cristão.

Teólogo e filósofo, Tomás de Aquino revolucionou a forma de se pensar o mundo e a metafísica de sua época. Diante de um contexto filosófico de predominância do sistema religioso neoplatônico, este monge reapresentou ao mundo Ocidental, a forma de pensar aristotélica, que surpreendeu todo o sistema vigente de seu tempo.


Aquino defende uma forma de pensar (gnosiologia) empírica e racional, sem inatismos e iluminações divinas¹, onde o intelecto ilumina o mundo para que possamos conhecê-lo². Um conhecimento que não nos advém de fora, como pretendia o iluminismo agostiniano. Além do conceito de verdade ser perfeitamente harmonizado com a concepção realista do mundo, que é justificado experimentalmente e racionalmente³.
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Tomás procura dar uma filosofia ao pensamento cristão, conciliando fé e razão. Contudo, diferentemente do Santo Agostinho que subordinava a razão à revelação e a experiência do divino. Além de ir contra o apriorismo intuicionismo platônico-agostiniano.
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Em sua metafísica, o Aquinate, afirma que primeiro sabemos o que Deus não é (teologia negativa); entretanto conhecemos algo positivo graças à doutrina da Analogia, onde o conhecimento de Deus se deve realizar partido das criaturas, pois o efeito deve ter semelhança com a causa. O que conhecemos a respeito de Deus é, portanto, um conjunto de negações e de analogias, não sendo falso, porém, incompleto. Ele sintetiza afirmando: conhecemos Deus unicamente mediante à razão, partindo da experiência sensível.
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Observando todas essas definições, ratifico minha posição contida nos post anteriores que Deus, tal como nossa limitação nos permite conhecer, é fruto de nossa experiência de mundo, portanto subjetivo e relativo, fazendo analogia com nós mesmo.
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Pensando assim, Deus em todas as religiões presentes no globo terrestre será apenas símbolo, representação dos próprios seres humanos, como Voltaire disse: à imagem e semelhança do homem.
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Se quisermos pensar num Deus realmente divino e absoluto, devemos considerar nossa incapacidade em concebê-lo.
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Referências Bibliográficas: ¹ - História da Filosofia, H. Padovani e L. Castagnola, p. 180-184
² - Idem
³ - Idem
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Alan Buchard

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Eu amo o Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil.

O motivo de postar o que proponho hoje, é a possibilidade de mostar o meu amor pelo STBSB.

Por que eu amo o Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil? Por ser permitido o paradoxo, por ser ele a força que liberta os horizontes da teologia como ciência, da mesma forma que forma, ou se propõe a formar, líderes de uma teologia confessional. A diferenciação se dá na mente e no coração de cada aluno, aqui, somos detentores de poder de escolha. Entre confissão e ciência, tenho decidido a ciência, mas com um enorme respeito pela confissão.

Procure maiores informações, seja livre, afinal, ou há liberdade de escolha dos nossos próprios caminhos, ou a liberdade é um mito oral que já se mostra às beiras do esquecimento. Ainda creio no sonho de liberdade, pois Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará...






Thiago Barbosa

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

tentando ser teólogo e preparando para o Cristo de Harnack...

OS EVANGELHOS E AS HISTÓRIAS DE JESUS
LÉON-DUFOUR, Xavier – Os Evangelhos e a história de Jesus / trad. Pe. Ângelo José Busnardo, Edições Paulinas, São Paulo, 1972. 543 pág.

Capítulo XII – A PESQUISA SOBRE JESUS DE NAZARÉ

1 – Crítica histórica das tradições

O problema da história Jesus é antigo, mas a maneira de apresentá-lo se renova continuamente, em função do avanço dos métodos científicos e do atraso da atitude religiosa. Desde que, a partir do fim do século XVIII, o espírito crítico pôs em discussão o valor histórico do testemunho dos evangelistas e afirmou que os evangelhos não trazem exatamente a história de Jesus, surgiram muitas obras que mostravam a veracidade dos evangelhos. Rudof Bultmann aponta que deveria ser a fé o valor compensatório da falha da historicidade de Jesus. Para Xavier Léon-Dufour, sua obra não pretende demonstrar o caráter ou a qualidade histórica de cada uma das narrações ou palavras evangélicas, sua finalidade é apreciar a qualidade histórica dos documentos tomados em conjunto, ou como coleções amalgamadas, utilizando-se do método da convergência para ter certeza sobre o todo, antes de se ter chegado a uma certeza sobre cada um dos detalhes.

No início do século XX, certos apologistas pensaram encontrar um meio rápido que permitiria atingir os relatos bíblicos tais quais eles se realizaram. “Para responder a esta questão não basta considerar os documentos apenas do ponto de vista externo, é necessário fazer um juízo de crítica interna, baseando estritamente na crítica literária dos documentos”. Este julgamento pode ser formulado em duas etapas: historicidade de cada evangelho, a partir de seu gênero literário e a historicidade da tradição evangélica, a partir das unidades preexistentes. Os critérios de discernimento que guiam o historiador são numerosos e variados, apesar de que a crítica interna ocupe sempre o primeiro lugar, não devesse por isso desprezar a contribuição da crítica externa. (p.333)

Segundo a tradição, Marcos e Lucas não são testemunhas diretas de Jesus, e o relacionamento com Pedro e Paulo não é suficiente para garantir a literalidade a seus testemunhos. João se apresenta como uma testemunha, mas sua obra é posterior e não se enquadra a nenhuma produção textual como gênero histórico, teológico ou místico.

Para Strauss, por exemplo, é mítico todo acontecimento que os evangelistas relacionam com a profecia da Escritura; ora a história profana demonstra a exatidão de certos detalhes que os evangelhos relatam em determinado contexto escriturístico: por exemplo, o costume de dividir entre si os indumentos dos crucificados. Mas estes elementos da crítica externa (aquilo que documentos externos dizem a respeito do texto analisado), apesar de muito úteis nem sempre encontram aplicação e mesmo não bastam para revelar aquilo que o próprio texto suscita, tornam-se necessário apelar para o método da critica interna (aquilo que o próprio documento diz), tais como presença de testemunhas nos eventos, mencionados para certificar a narração. De fato, embora o apelo às testemunhas tenha um valor real para sacudir a desconfiança sistemática que o historiador nutre em relação aos textos, não é suficiente para apreciar o próprio fato. Um exemplo podem ser as frases – dadas por testemunhos sob suspeita de que foram influenciadas pela cristandade nascente - são atestadas pelas outras sentenças que a crítica não tem motivo para por em dúvida, e onde Jesus se identifica com o pastor em oposição aos discípulos, chamados “pequeno rebanho”: a frase pode, portanto ser considerada substancialmente autêntica. (p.337)

Segundo a doutrina da inspiração, as palavras relatadas nos evangelhos provêm de Jesus, o Senhor. Isso, de maneira alguma, significa que estas palavras tenham sido todas enunciadas por Jesus durante sua vida terrestre na mesma forma em que são relatadas. O historiador quando se interroga a respeito do sentido original da palavra de Jesus, deve, portanto, levar em conta a parte de verdade que está em cada uma das recensões. No desenvolvimento da tradição, freqüentemente se produziu aquilo que podemos chamar de fenômeno de assimilação. Nas parábolas, algumas sentenças absorveram outras tão bem que o historiador tem dificuldade em descobrir os sucessivos acréscimos, não apenas de um evangelho para o outro, mas também no interior de cada uma das recensões. (p.342)

“Enfim, no tempo dos pais da igreja, a interpretação se separa do sentido próprio da parábola, e, aos poucos, se torna “intemporal”. Sucede, às vezes, que o exercício da crítica seja de grande importância para penetrar com exatidão o pensamento de Jesus”. (p.345) Nos é permitido notar a importância da crítica para a interpretação teológica da mensagem de Jesus, ela apresenta-se de maneira sugestiva sobre como a igreja procurava formular do melhor modo possível a palavra de Jesus. Busca-se observar ainda dois pontos primordiais: as tendências observadas na comunidade apostólica e os gêneros literários das diferentes recensões. (p.348-349)

A existência de uma intenção teológica subjacente à narração pode, sem dúvida, influir na apresentação dos fatos. É, portanto, evidente que a ausência deste elemento permite imediatamente atribuir uma grande probabilidade histórica a um episódio. Pelo contrário, ordinariamente a teologia penetra a narração histórica a ponto de, às vezes, parecer ter-lhe dado origem. A historicidade da tradição precisaria ser analisada assim em cada narração. Um estudo recente mostra que não podemos satisfazer-nos com uma origem comunitária: com efeito, não descobrimos nem preocupação apologética, nem interesse em edificar, nem desejo de explicar um dado primitivo essencial, nem síntese dramática condensando as tentações que Jesus teve durante seu ministério. (p.357)

As narrações da infância merecem um desenvolvimento particular, porque foram freqüentemente maltratadas por uma crítica histórica exagerada: ou inversamente, não se lhes considerou o verdadeiro gênero literário. Na tradição evangélica, estas narrações ocupam uma posição bem diferente daquela que tem as narrações da vida pública. O anúncio do “querigma” não tem interesse direto sobre a infância de Jesus, já que somente Mateus e Lucas apresentam estas narrações, dever-se-á concluir que não são históricas? Seria tão arbitrário quanto rejeitar como lendária esta ou aquela narração de que possuímos apenas uma recensão. Poderemos, com certos críticos, caracterizar estas narrações qualificando-as de “midrashim”? (p.358-359)

Com efeito, freqüentemente, o historiador sucumbe perante uma ou outra destas tentações opostas: ou uma cronologia excessivamente detalhada, ou uma desconfiança sistemática em relação a qualquer determinação temporal. O evangelho de João apresenta uma distribuição da existência de Jesus completamente diferente da dos Sinóticos, pelo menos quanto àquilo que concerne à vida pública de Jesus, anterior à semana da Paixão. (P.378)
Outro dado importante concerne às passagens de Jesus por Jerusalém. Segundo os Sinóticos, Jesus teria parado na capital somente no fim de sua vida, durante a última semana: dão, entretanto, a entender que Jesus deve ter passado por aí diversas vezes e mesmo pregado. (p.379)

O evangelho de Lucas também se distingue claramente dos dois primeiros a respeito do desenvolvimento da vida pública na Galiléia. Ele também é interessante por causa da sua real originalidade em relação a Mateus e Marcos. (p.380)

Acredita-se que Mateus está mais próximo da tradição original e indica de maneira mais provável, a respeito deste ponto, a economia histórica da vida de Jesus. Parece que a distribuição de Mateus esteja mais próxima da seqüência primitiva. (p.381) A ruptura atestada pelos três primeiros evangelhos, é um fato que o historiador pode tentar interpretar. Também nisso, Marcos se mostra mais fiel à tradição primitiva do que Mateus. (p.381)

2 – “E vós, quem dizeis que eu sou?”

Apesar de que se possam determinar dois períodos sucessivos na pregação de Jesus, isso de maneira alguma nos autoriza a ver, nesta divisão, duas etapas diferentes na consciência de Jesus; ademais, a separação exata das palavras e dos fatos é extremamente hipotética. O esboço que Léon-Dufour busca fazer, se baseia numa opção a respeito da qual nem todos os historiadores se manifestam: o fato da consciência messiânica de Jesus e a maneira pela qual pode ser reconhecida pelo historiador. Já numerosos historiadores protestantes que, apesar de muito religiosos, são de uma tendência radical afirmando que nem mesmo uma palavra de Jesus o apresenta como um Messias designatus. (p. 389-391)

Não há, a respeito de Jesus de Nazaré, nenhuma síntese revelada que o historiador possa simplesmente usar após tê-la purificado de seus adendos. Mesmo mediante esta realidade prismática dos evangelhos podemos ainda reconhecer caracteres básicos formadores da essência de Jesus.

Jesus nasceu num mundo Judeu que, consciente de sua eleição passada, acredita no futuro glorioso que lhe foi prometido. Apresenta-se como um rabino, à maneira dos escribas, ensina nas sinagogas, reúne discípulos, discute nos moldes da escola. Este homem mostra-se incluso nas perspectivas sócio-culturais da época. Tornando-se arauto do reino de Deus, Jesus devia ser facilmente escutado por seus contemporâneos, senão exatamente compreendido. Se bem que a proclamação inaugural de Jesus possa parecer confusa quanto à relação existente entre o presente e o futuro do reinado, o historiador, entretanto, pode afirmar que Jesus proclamou claramente o reino de Deus presente aos olhos dos contemporâneos, e isto, pelo menos, por duas vezes.

O autor anuncia que Lucas exprime muito bem esta situação colocando no início do ministério a visita de Jesus a Nazaré. Marcos, em seu evangelho, sublinha esta atitude de Jesus de maneira sistemática. Este, durante sua vida terrestre, não podia dizer claramente quem realmente era antes de ter mostrado, através da morte, a significação de seus títulos. O messianismo de Jesus ultrapassa por todos os lados a idéia que Israel se fazia do Messias: não se esperava do Filho de Deus como tal, bem como não se pensava na morte do Messias. Sem dúvida, de acordo com as promessas divinas, Jesus é o libertador de Israel e dirige a história da salvação para seu fim; mas cumpre deste modo, o papel do Messias porque, sendo Filho de Deus, passou pela morte. (p.416-447)

“Jesus era judeu e permaneceu judeu até seu último suspiro” (KLAUSNER, 1953); esta afirmação do historiador israelita J. Klausner é exata. Vela apenas o segredo da consciência filial de Jesus e, por isso, como risco de induzir a erros, ao menos sob a perspectiva do autor. Porque este judeu não é um judeu como os outros, é o Filho do Pai celeste. O comportamento de Jesus não deriva apenas da Lei, que faz conhecer a vontade de Deus, mas também e antes de tudo do contato pessoal e imediato que conserva com Deus seu Pai.

O historiador constata que Deus deu uma resposta à questão suscitada pela vida e morte de Jesus de Nazaré. Mas, só recebe esta resposta através de acontecimentos contingentes por natureza; o crente a recebe, formulada através dos mesmos acontecimentos, mas também pronunciada diretamente por Deus no fundo de seu coração, em que ela assume o caráter absoluto e divino daquele que a pronuncia.

Para Adolf Von Harnack, em “A História do Dogma”, a “problemática” do Jesus histórico se dá quando a filosofia grega se presta a ser detentora da interpretação dos conceitos do Jesus de Nazaré, hebreu por primazia e alheio às questões filosóficas pós-socráticas. Não observamos a autenticidade de Jesus humanizado, em seu autêntico contexto sócio-cultural, mas observamos sempre a cristologia sob prisma do helenismo. Sobre as lendas do Reino de Deus, a tradição das crônicas de São Marcos é rica quando comparada às referências de Jerusalém, porém são pobres quando referenciadas com escritos da Galiléia. Isso não facilita as exposições que apontam serem estas derivadas originalmente dos primeiros discípulos. A questão aponta a ocorrência à posteriores tradições para a harmonização dos três primeiros evangelhos com a data que aponta o material como uma peculiar referência de São Mateus e são Lucas sendo uma variação das fontes “Q” e as experiências apontadas em São Marcos. Os relatos sobre a infância de Jesus contêm a genealogia e a concepção virginal tendo correlação com as lendas de Magi. (HARNACK, 1911)

O choque entre os pensamentos de Harnack e seu “Jesus histórico” é contraposta por Loisy, já que este Cristo “Harnackiano” tornar-se-ia nada mais que um arauto anunciante da iminente catástrofe final (p.506). Podemos nos referir a “Ele” como tendo propósitos múltiplos. Um é cristológico, outro apologético, ainda catequético, e mais evangelístico. (RIBEIRO, 2000)

O livro de Xavier Léon-Dufour assume a necessidade de sérios estudos a respeito dos textos que formam o cânon, em especial os evangelhos. Assumir a responsabilidade quanto a analise da crítica interna, em relação à própria essência dos dizeres e ensinamentos que tais textos apresentam em sua tradição cristã, que perfazem toda a formação da sociedade ocidental, bem como a necessidade de corroborar, averiguar e testificar tais escritos formadores da tradição cristã aos estudos da crítica externa embasados na ciência moderna e pesquisas dos meios antropológicos, sociológicos, historiográficos e arqueológicos que perfazem a reconstrução da veracidade textual bíblica, principalmente após a necessidade de se exaltar as premissas comprovadamente históricas para uma eficaz apologética cristã.

O autor se propõe a investigar principalmente com a utilização dos próprios textos do cânon, confrontando e emoldurando os evangelhos de forma correlata e indivisível. A multiplicidade de relatos que eventualmente aparecem perfazem a riqueza com que o cânon se promove em resposta à comunidades alocadas em seu tempo e espaço e que os evangelistas se propõem a sistematizar a nascente e crescente fé cristã.

A consulta à obra “OS EVANGELHOS E AS HISTÓRIAS DE JESUS – Xavier Léon-Dufour s.j. Edições Paulinas” se deu pela intrigante problemática existente sobre o assunto “Jesus histórico”. Um tema por vezes maldito entre os próprios pesquisadores, pois tais assumem as lentes das propostas do concílio de Nicéia para si e se fecham para outras possibilidades de estudos que se apresentam tomando-as como heréticas. Notar a possibilidade de aproximar a crítica histórica externa da possibilidade de manutenção da tradição cristã é ao mesmo tempo paradoxal – já que por vezes a crítica histórica abala os alicerces mais fragilizados da tradição – como também torna emergencial tal análise, na intenção de depurar o sustentáculo verdadeiro da ortodoxia cristã.

O método teórico em “Os evangelhos e a história de Jesus” parece alocar-se na “NOVA TEOLOGIA BÍBLICA”, pela utilização de citações do Antigo Testamento no Novo Testamento. B.S.Childs vê a revelação mútua entre os testamentos, para ele a “NOVA TEOLOGIA BÍBLICA” deve basear-se no contexto do cânon da Igreja Cristã, sendo, portanto, uma disciplina teológica cristã. Com Childs o método teológico do Cânon bíblico foi reincorporado de uma nova forma à teologia bíblica. (Hasel, 1987)


Thiago Barbosa

Em "causa própria" há causa comum ou apenas há egoísmo sem causa?

Ao assumir ser político, seja. Afinal, pensar política é pensar nos outros, nos olhos lacrimosos da gente necessitada. O que vemos hoje é assumir a política como manutenção de joguetes do poder, pois a autoridade inspirada na confiança jaz sob a lápide voraz do capital. Pensar política é se emoldurar sob a necessidade do necessitado, hoje, ser político é ser massa de manobra dos grupos que nos elegem. Quando nos lembraremos do grito político sob pragmática, relação baseada no Eu em interação mediante o Próximo, o Outro, o Necessitado?


Ainda imagino o dia em que votaremos em conduta idônea, e não em preceitos pré-estabelecidos por condutas próprias, afinal, na política, no jogo PODER X AUTORIDADE, quem advoga em causa própria não tem causa a defender, só tem egoísmo. É disso que somos vítima, do egoísmo dos políticos; somos vítimas da estética deturpada por inconsistência da consciência (relação EU-EU) ao invés de sermos acometidos da política (EU-OUTRO).


O problema é pensarmos que se faz uma apologia à conduta da dita “bancada evangélica” e o que recebemos é essa disposição para a “amoralidade” e a ausência total e completa da ética. Nossos votos são direcionados à visão do político atrelado e submisso à tradição religiosa, e não à inteireza de caráter, que é raiz e sustento de todo ser humano que se preze.


Infelizmente vemos uma tradição religiosa que se opõe às condutas escusas, agora se vendo presa às armadilhas das falhas humanas, evidenciadas nos jogos do PODER. É a tradição religiosa refém de seus mantenedores, sustentadores e idealizadores, senhores do PODER. Nada demais, afinal, pensar falha é pensar em humanos, pensar em humanos é pensar em religião, nesse pensamento jaz o torpor e entorpecido, droga e usuário, doença e doente, causa e efeito, o ópio do povo é "do povo" por emanar dele, "o povo".

Talvez, se os políticos evangélicos vissem os necessitados de outras confissões, mostrariam mais caráter, mais amor, mais ética, mais moral, e oxalá menos amor à "causa evangélica", em consequência, menos amor egocêntrico. Autoridades, se importem com os céticos e ateístas, com os deístas de outras tradições, afinal, assim foi o olhar político do Cristo. Já dizia Dona Arlinda Cândido (minha avó): Faça o bem, sem olhar a quem. Bem, este é o espírito da "coisa" política.


Estão aqui dispostos as leis advogadas pelo Sr. Rubens César Brunelli Júnior, bem como os videos que o denunciam. Analise e medite sob qual causa ele legisla . Decida-se, e quem sabe, entre em contato. Que possamos refletir sobre nossas decisões para futuros votos. Aqui me lembro dos dizeres do salmista.

Salmo 53:2 Deus olha lá dos céus para os filhos dos homens, para ver se há algum que tenha entendimento, que busque a Deus.

Salmo 53:3 Desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um.

Salmo 53:4 Acaso não têm conhecimento os que praticam a iniqüidade, os quais comem o meu povo como se comessem pão, e não invocam a Deus?

Salmo 53:5 Eis que eles se acham em grande pavor onde não há motivo de pavor, porque Deus espalhará os ossos daqueles que se acampam contra ti; tu os confundirás, porque Deus os rejeitou.

Salmo 53:6a Oxalá que de Sião viesse a salvação de Israel!


Se de onde esperamos cuidado nos vem desolação, de onde nos virá salvação?

Deputado Brunelli

http://www.cl.df.gov.br/cldf/parlamentares/paginas/resolveuid/3bf303f3b052f7ba4d89a446989cb363

Endereço: Câmara Legislativa do Distrito Federal
Gabinete 19
SAIN-Parque Rural CEP: 70086-900

Telefone(s): (61) 3348-8190 a 3348-8198
FAX: (61) 3348-8193
E-mail:
dep.brunelli@cl.df.gov.br
Site:
http://www.brunelli.com.br

Partido: DEM
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Nome político: Brunelli

Nome completo: Rubens César Brunelli Júnior

Naturalidade: São Paulo (SP)

Data de nascimento: 20/02/1970

Profissão: Advogado

Cargos políticos ocupados: Suplente de deputado distrital entre 1999 e 2001

Mandatos eletivos: Deputado distrital entre 2003-2006, está em seu segundo mandato

Partido político: Democratas (DEM)

Filiações partidárias anteriores: PP

Atividades partidárias: Membro da Executiva do PP, entre 2003 e 2005. Atualmente é integrante da Executiva Regional do DEM do Distrito Federal

Atividades profissionais e cargos públicos: Diretor Comercial da Sociedade de Abastecimento de Brasília (SAB)

Estudos e graus universitários: Administração de Empresas e Direito

Atividades parlamentares: Integrante da Comissão Especial que elaborou projeto de lei regularizando o funcionamento dos templos evangélicos em áreas residenciais no DF. Três vezes presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na legislatura 2003/2006. Foi ainda presidente da Comissão de Defesa do Consumidor (CDC). Na atual legislatura, 2007/2010, foi eleito para integrar a Mesa Diretora da Câmara Legislativa, exercendo a função de Segundo Secretário para 2007/2008. Atualmente é o corregedor da Câmara, eleito para o biênio 2009-2010.

Atividades sindicais, representativas de classe e associativas: Nenhuma

Condecorações: Moção de Louvor concedida ao deputado pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, pela defesa do povo evangélico no Distrito Federal

Leis de sua autoria aprovadas:
Lei 3.940/2007
Dispõe sobre a inclusão, na parte diversificada do currículo do ensino médio e fundamental da rede pública e particular de ensino do Distrito Federal e nos cursos de formação de professores, de estudos sobre direito e cidadania.
Lei 3.305/2004 Inclui no calendário comemorativo do Distrito Federal os seguintes eventos: Torneio Arimatéia de Futsal; Congresso de Mocidade da Assembléia de Deus de Taguatinga – COMADT; Congresso de Mocidade da Assembléia de Deus do Gama – COMADEG
Lei 3.358/2004 Dispõe sobre os Serviços de Verificação de Óbitos no Distrito Federal e dá outras providências.
Lei 3.336/2004 Dispõe sobre o cadastramento e a fiscalização dos prestadores de serviço de chaveiro e de instalador de sistemas de segurança.
Lei 3.405/2004 Dispõe sobre a instalação de banheiros públicos em bancos, empresas de crédito e empresas que trabalham com crediário no Distrito Federal e dá outras providências.
Lei 3.651/2005 Dispõe sobre a coleta, destinação final e reutilização de embalagens, garrafas plásticas e pneumáticos
Lei 3.579/2005 Dispõe sobre a criação do programa para utilização de gás natural para o serviço de transporte de passageiros - táxi e outros veículos, na forma que especifica e dá outras providências.
Lei 3.216/2003 Dispõe sobre a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva no âmbito do Distrito Federal e dá outras providências.
Lei 3.200/2003 Inclui no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal as seguintes festividades: Convenção Nacional da Igreja Apocalipse Pentecostal – IAP; Festa dos Tabernáculos da Igreja Batista Independente de Brasília (Ceilândia Sul); Festividade Show Hip Hop Gospel, promovido pela Associação Beneficente Vencedores; Convenção da Associação Missionária Evangélica da América do Sul – AMEAS.
Lei 3.242/2003 Inclui no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal as seguintes festividades: Festividade da Ig. Pentecostal Missão da Fé;
Congresso Regional de Igrejas em Células no Governo dos Doze; Congresso Nacional de Igrejas em Células no Governo dos Doze; Congresso Internacional de Igrejas em Células no Governo dos Doze; Festividade P-Norte para Cristo.

Lei 3.532/2005 Fica instituída a obrigatoriedade da utilização de informativos impressos em braile em todos os locais de uso público e coletivo do Distrito Federal, de forma a atender às necessidades sociais do portador de deficiência visual.
Lei 3.243/2003 Inclui no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal as seguintes festividades: Encontro dos filhos de Deus; Culto da Independência da Igreja de Deus; Congresso do Ministério Evangélico Mais que Vencedores; Convenção da Igreja Cruzada Cristã Pentecostal; Congresso das Mulheres Virtuosas
Lei 3.422/2004 Fica denominado Praça da Bíblia o logradouro público que específica.
Lei 3.536/2005 Inclui no Calendário Oficial do Distrito Federal a Festividade que específica. FACITA - Feira de Amostra do Comércio e Indústria de Taguatinga
Lei 3.684/2005 Dispõe sobre a obrigatoriedade da inspeção qüinqüenal de segurança global nos edifício do Distrito Federal
Lei 3.585/2005 Dispõe sobre a obrigatoriedade de equipar com desfibriladores cardíacos semi-automáticos externos, os locais que menciona e dá outras providências.
Lei 3.593/2005 Dispõe sobre a autorização para o atendimento de idosos em creches, regulamenta e estabelece parâmetros técnicos e dá outras providências.
Lei 3.509/2004 Inclui no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal a Festividade que Especifica. Congresso Nacional Evidentes Brasil, realizado anualmente no mês de abril, pela Associação Ministério Cantares.
Lei 3.539/2005 Inclui no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal a Festividade que especifica. Congresso da Visão, realizado anualmente no mês da Semana Santa pela Associação Comunidade Integrada.
Lei 3.540/2005 Altera a Lei nº 3216, de 5 de novembro de 2003, que dispõe sobre a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva no âmbito do Distrito Federal e dá outras providências.
Lei 3.512/2004 Dispõe sobre a aplicação do convênio ICMS 140, de 10 dezembro de 2004, e dá outras providências. CONFAZ
Lei 3.658/2005 Altera a ementa e os dispositivos do art. 1º, §§ 1º, 2º, 3º; art. 2º; art. 3º; art. 4º, incisos I e IX; e art. 5º da Lei nº 3.593, de 27 de abril de 2005, que “dispõe sobre a autorização para o atendimento de idosos em creches, regulamenta e estabelece parâmetros técnicos e dá outras providências.
Lei 3.740/2006 Cria adicional pecuniário por sessão extraordinária e da outras providências - servidor da CLDF, convocados pelo Executivo
Lei 3.802/2006 Dispõe sobre prevenção ao uso e atenção ao usuário de álcool e outras drogas de abuso. (Clínicas Populares p/ dependentes químicos)
Lei 3.834/2006 Permite a instalação de grades nas áreas comuns e de pilotis dos blocos residenciais e de lote residencial situados no Condomínio Santos Dumont na cidade de Santa Maria, RA XIII, e dá outras providências.
Lei 3.841/2006 Cria o Programa de Prevenção Precoce da Fibrose Cística do Pâncreas e dá outras providências.










Thiago Barbosa