Hoje a paz letárgica da “colina” foi quebrada pela cantoria dos RADICAIS.
Pra os menos avisados RADICAIS são grupos de jovens missionários que se preparam para o “IDE” aqui no STBSB.
A água fria no rosto e um café caboclo extremamente forte e amargo me ajudaram a despertar e pensar no que efetivamente tem se tornado o “IDE” tão aclamado em nossas instituições de preparo “sacerdotal”, bem como em nossos ajuntamentos de “santos”, as igrejas.
Não, não imagine que a partir daqui se encaminham uma sucessiva afronta herética contra o trabalho missionário. Longe de mim tal afronta mas algumas leituras já feitas me despertaram a curiosidade e a sonolência dessa manhã pós feriado.
Em seu livro “MISSÃO TRANSFORMADORA”, David J. Bosch afirma que a crise na igreja, teologia e missão se manifestam na análise de alguns fatores.
1 – O avanço da ciência e tecnologia e, junto com elas, o processo mundial de secularização, parecem ter tornado redundante a fé em Deus.
Com certeza a tecnologia, e agora voltamos novamente a analisar o passado, assume um papel emancipador junto à humanidade. Cada dia que se finda permite que o homem aumente sua autonomia de vida. A ciência assume papel “divino” em contraposição à divindade intocável do medievalismo. Qual Deus você prefere?
Garanto, os ortodoxos fundamentalistas eufóricos urraram que é o Deus medieval. Não se esqueça que esse é o Deus católico Romano, mas tudo bem, não foi o que nos tornamos? Temos nossos sacerdotes, nossas indulgências, nossas ignorâncias entusiastas e nossas bulas papais. Tudo com uma vestimenta fantasiosa de século XXI, mas que por baixo dos panos é a aparência envelhecida e embrutecida, fétida e asquerosa da nossa saudosa “Idade das Trevas”. Preferimos fechar os olhos, ouvidos, arrancar as línguas e vocalizes de nossos pensamentos. Não pensamos, reproduzimos pensamento. Na televisão nada se cria tudo se copia. Não é assim em nossas igrejas? Voltamos aos movimentos sacerdotais do “primeiro testamento”, as ações televisivas buscam a reprise das ações dos apóstolos, aliás, é o supra-sumo da hierarquia eclesiástica do nosso século, os apóstolos voltaram, mais milagreiros que nunca, mais analfabetos funcionais como jamais foram mais aproveitadores que os mais desalmados banqueiros internacionais e nacionais, verdadeiros estelionatários da fé.
A fé em Deus jamais é redundante, a redundância existe na mente fossilizada dos que levam a mensagem, não nos receptores. Nós matamos o cristianismo no soterramento de idéias arcaicas que nos sujeitamos. Somos exímios costureiros de pensamentos, nosso Deus tornou-se uma colcha de retalhos, pois somos confrontados com a verdade insolúvel da ciência e nas lacunas que restam encaixamos nosso Deus. Não somos verdadeiros com nossos pensamentos e imputamos verdade em nossos dizeres. Observando o passado, vemos que 30 anos atrás “endemonizamos” a televisão, hoje a “santificamos” e superabundam programas religiosos nela. Uma falsidade e inconsistência que enoja.
Por isso, não foi a ciência e a tecnologia que tornaram a fé em Deus redundante, fomos nós os redundantes com nossa própria fé. E a ciência, uma cordilheira que paradoxalmente se permite construir a golpes de “marreta” e “dinamite”, enquanto nós construímos muralhas de fumaça, dos sacrifícios realizados em defesa de Deus.
Agora me resta a súplica, RADICAIS, converse, mas escutem, ensine mas aprendam, pois nós nos fechamos e perdemos o mundo todo. Mas ainda há esperança.
Pra os menos avisados RADICAIS são grupos de jovens missionários que se preparam para o “IDE” aqui no STBSB.
A água fria no rosto e um café caboclo extremamente forte e amargo me ajudaram a despertar e pensar no que efetivamente tem se tornado o “IDE” tão aclamado em nossas instituições de preparo “sacerdotal”, bem como em nossos ajuntamentos de “santos”, as igrejas.
Não, não imagine que a partir daqui se encaminham uma sucessiva afronta herética contra o trabalho missionário. Longe de mim tal afronta mas algumas leituras já feitas me despertaram a curiosidade e a sonolência dessa manhã pós feriado.
Em seu livro “MISSÃO TRANSFORMADORA”, David J. Bosch afirma que a crise na igreja, teologia e missão se manifestam na análise de alguns fatores.
1 – O avanço da ciência e tecnologia e, junto com elas, o processo mundial de secularização, parecem ter tornado redundante a fé em Deus.
Com certeza a tecnologia, e agora voltamos novamente a analisar o passado, assume um papel emancipador junto à humanidade. Cada dia que se finda permite que o homem aumente sua autonomia de vida. A ciência assume papel “divino” em contraposição à divindade intocável do medievalismo. Qual Deus você prefere?
Garanto, os ortodoxos fundamentalistas eufóricos urraram que é o Deus medieval. Não se esqueça que esse é o Deus católico Romano, mas tudo bem, não foi o que nos tornamos? Temos nossos sacerdotes, nossas indulgências, nossas ignorâncias entusiastas e nossas bulas papais. Tudo com uma vestimenta fantasiosa de século XXI, mas que por baixo dos panos é a aparência envelhecida e embrutecida, fétida e asquerosa da nossa saudosa “Idade das Trevas”. Preferimos fechar os olhos, ouvidos, arrancar as línguas e vocalizes de nossos pensamentos. Não pensamos, reproduzimos pensamento. Na televisão nada se cria tudo se copia. Não é assim em nossas igrejas? Voltamos aos movimentos sacerdotais do “primeiro testamento”, as ações televisivas buscam a reprise das ações dos apóstolos, aliás, é o supra-sumo da hierarquia eclesiástica do nosso século, os apóstolos voltaram, mais milagreiros que nunca, mais analfabetos funcionais como jamais foram mais aproveitadores que os mais desalmados banqueiros internacionais e nacionais, verdadeiros estelionatários da fé.
A fé em Deus jamais é redundante, a redundância existe na mente fossilizada dos que levam a mensagem, não nos receptores. Nós matamos o cristianismo no soterramento de idéias arcaicas que nos sujeitamos. Somos exímios costureiros de pensamentos, nosso Deus tornou-se uma colcha de retalhos, pois somos confrontados com a verdade insolúvel da ciência e nas lacunas que restam encaixamos nosso Deus. Não somos verdadeiros com nossos pensamentos e imputamos verdade em nossos dizeres. Observando o passado, vemos que 30 anos atrás “endemonizamos” a televisão, hoje a “santificamos” e superabundam programas religiosos nela. Uma falsidade e inconsistência que enoja.
Por isso, não foi a ciência e a tecnologia que tornaram a fé em Deus redundante, fomos nós os redundantes com nossa própria fé. E a ciência, uma cordilheira que paradoxalmente se permite construir a golpes de “marreta” e “dinamite”, enquanto nós construímos muralhas de fumaça, dos sacrifícios realizados em defesa de Deus.
Agora me resta a súplica, RADICAIS, converse, mas escutem, ensine mas aprendam, pois nós nos fechamos e perdemos o mundo todo. Mas ainda há esperança.
EFATAH!!!!
Thiago Barbosa
Será que nasceu nesta manhã também uma vontade de ser missionário???Sei não hein...A profundidade das palavras muitas vezes expressam desejos de nosso coração!!!!!
ResponderExcluirNão neste caso. A concepção do termo missionário como a conheço não condiz com minha concepção do termo, portanto não faz parte das "minhas" proposições futuras de vida.
ResponderExcluirPorém tenho a certeza da necessidade desse "ministério", bem como da importância de uma conversa aberta e sincera sobre esse assunto.
Obrigado pela participação...