A arte de pensar livremente

A arte de pensar livremente
Aqui somos pretensiosos escribas. Nesses pergaminhos virtuais jazem o sangue, o suor e as lágrimas dos que se propõem a pensar com autonomia. (TeHILAT HAKeMAH YIRe'aT YHWH) prov 9,10a

terça-feira, 2 de junho de 2009

na Ida transcendência, na volta medo da finitude...

O título que apontei para este post mostra bem como as sensações são subjetivas, mesmo quando apontadas após ações idênticas.

Na ida para Brasília, o céu se apresentava lindo, acima dos 33.000 pés o azul-ozônio, abaixo uma imagem "googleearthiana" mostrando uma finitude estática. Me senti muito próximo de Deus naquele momento, afinal poucas vezes olhamos para o horizonte e contemplamos a "infinitude.

Na viagem de volta o medo confesso ter tomado conta. A notícia da queda do vôo da AIR FRANCE 447, já circulava pela mídia e o tempo fechado emprestava o devido tom acinzentado.

As palavras do comandante anunciando forte chuva e ventos fortes preparam os passageiros para os futuros "remelexos" da turbulência.

Realmente é facil nesse contexto pensar na vida após a morte, e foi o que fiz. Mas confesso, analisando friamente, só me resta a esperança de estar certo já que a vida não é nada, nem a bordo do Webjet 6795, nem no AirFrance 447 ou em qualquer lugar onde exista o respirar de um ser humano.

Na esperança do por vir...

Thiago Barbosa

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