A arte de pensar livremente

A arte de pensar livremente
Aqui somos pretensiosos escribas. Nesses pergaminhos virtuais jazem o sangue, o suor e as lágrimas dos que se propõem a pensar com autonomia. (TeHILAT HAKeMAH YIRe'aT YHWH) prov 9,10a

terça-feira, 9 de junho de 2009

Diversidade em Amor

O estudante de teologia é participante de um lato mundo de definições e conceitos canalizados em ideologias formuladas a partir de contextos diversos. Devagando neste mindo de idéias, o principiante não consegue limitar a discussão transferindo o conflito para as relações interpessoais.

 É de extrema importância os conflitos ideológicos, a dúvida, o questionamento, o enfrentamento. Desde os primórdios do que chamamos conhecimento acadêmico, os confrontos de teorias e ideais tem sido de grande importância para o progresso e o desenvolvimento do mesmo. A ciência sempre lucrou com as discordâncias.

 Se os embates rompem o limite das idéias, e é isso o que tem acontecido principalmente quando não estamos prontos ou conscientes para encarar ou usar a grande tenaz flamejante da crítica (a qual penso que deve ser usada no sentido mais honesto e correto da palavra), o que deveria proporcionar evolução, descoberta, conhecimento, progresso - acaba se tornando inimizade e contenda.

 A divergência entre protestantes e católicos irlandeses (na verdade não sei se são irlandeses ou holandeses... ou sei lá o que!) e prova da intolerância recíproca exteriorizando-se e transformando-se numa guerra. É como acontece no meio dos evangélicos, não conseguem administrar a diversidade de suas opiniões e acabam por reagir uns contra os outros causando um desajuste às vezes irreversível.

 Penso ser de grande valia o debate, o confronto de idéias, mas que seja em prol de um mesmo fim. Que seja em favor do progresso do Reino, da irmandade, da liberdade de pensamento e de expressão, em favor da mensagem mais profunda pronunciada neste mundo: Amor.

 

Jonathan 

 

 

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