A arte de pensar livremente

A arte de pensar livremente
Aqui somos pretensiosos escribas. Nesses pergaminhos virtuais jazem o sangue, o suor e as lágrimas dos que se propõem a pensar com autonomia. (TeHILAT HAKeMAH YIRe'aT YHWH) prov 9,10a

sexta-feira, 19 de junho de 2009

E eu vou ficando com nojo...

Não pensava eu, tempos atrás, que sentira nojo ao ouvir alguém ratificando suas posturas com o discurso: esta é a vontade de Deus... Porém, não é em mim outra sensação a não ser essa, nojo.
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Nova não é a história que, empunhando a bandeira da vontade de Deus, cristãos e "crentes" de tantas outras religiões cometeram todos os tipos de atrocidades, seja no passado, seja no tempo presente. A raiva que está brotando de mim me levaria a enumerar cada desses atos, mas, minhas mãos se enxarcariam de sangue em demasia. Deixo para a história fazer a parte dela...
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Contraste é, que fazendo o curso de "Princípios Batistas" sou confrontado com um princípio quase nunca praticado: "Nem a maioria, nem a minoria, tampouco a unanimidade refletem necessariamente a vontade divina.". O professor que nos ministrou o curso nos questionou como ficaria uma eclésia se isso fosse realmente praticado... 90% das igrejas viriam a baixo! E quer uma opinião? Que caiam mesmo, porque isso é medievalismo. Eu vivo em 2009...
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Deixo para meus queridos amigos Thiago e Jonathan a tarefa de lutar pelo esclarecimento de suas futuras comunidades. Para que, como eles bem sabem, aquele que se propõe a conhecer mais de Deus e do mundo da teologia, não seja refreado pela doutrina podre puljante que vigora nas eclésias! Porque eu, estou para vômitar... E espero que um dia eu possa vômitar tudo, e após esse alívio, também assumir uma comunidade.
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É revolta...
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É nojo...
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É vômito...
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PS: Peço perdão a Deus por todos os momentos que durante a minha vida, eu achei que estivesse tomando uma decisão crendo que fosse da vontade Dele...
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Alan Buchard

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