Fico pensando no tipo de filosofia de liderança que nós cristão desenvolvemos. Tento, através de uma leitura da demonstração e da filosofia que encontro no Cristo dos Evangelhos, traçar uma comparação com nossa atual filosofia de ministério. Coloco alguns pontos que percebo na práxis de Jesus, o Cristo
1-A liderança de Jesus é de nivelamento
2-A liderança de Jesus é serviçal
3-A liderança de Jesus é empática
4- Demonstra humildade, ou fraqueza. Partindo do pressuposto de que Jesus é Deus e são a mesma pessoa, Deus se torna um ser vulnerável, homem, fraco.
A construção de nosso discurso sobre liderança e outros assuntos ético-sociais, é na verdade uma apropriação, talvez indevida, de postulados éticos, adaptados à exigências sócio-politico-culturais de um determinado contexto histórico que não é o nosso. Há uma diferença espaço-temporal de quase dois mil anos.
Minha crítica está em que nós, a partir dessa apropriação, fundamos uma ideologia politico-religiosa, consciente ou inconscientemente, na repetição da tradição. Ideologia porque a doutrina pela qual se baseia a filosofia de liderança é interpretada ilegitimamente, transformando-se numa ferramenta que pode ser usada para o bem (o que acho improvável) ou para o mal.
Gosto da liderança de Jesus. Gosto desse nivelamento, o se tornar igual, descer da plataforma e se tornar homem.
Gosto do tornar-se servo de todos, lavar os pés daqueles que caminham juntos para um único fim, ser um cura d’alma.
Gosto do envolvimento genuíno, da comunga, do face a face.
Gosto da fraqueza, do ser homem, e não deus, de ser de carne e osso como os outros...
Jesus é realmente um exemplo de liderança humana, em todos os sentidos. Aprendamos com ele.
Jonathan
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