A arte de pensar livremente

A arte de pensar livremente
Aqui somos pretensiosos escribas. Nesses pergaminhos virtuais jazem o sangue, o suor e as lágrimas dos que se propõem a pensar com autonomia. (TeHILAT HAKeMAH YIRe'aT YHWH) prov 9,10a

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

E agora? Que coisa Tillich...

Cumprindo o exercício de escrever quase diariamente (ainda não consigo me habituar!) deixo aqui minha pequena crise de hoje na qual Paul Tillich participa.


“... sua religiosidade pessoal vai sempre depender da tradição da igreja que lhe deu vocabulário e os símbolos utilizados na oração, na contemplação e na experiência mística.”


Se levarmos a teologia a sério, e dizendo isso parto do pressuposto de que esta é o estudo do discurso dos homens sobre o sagrado, podemos dizer que para validar qualquer discusão nessa plataforma, deve-se estruturar todo o discurso a níveis objetivos, com respaldos reais e historicamente provados ou levados ao crivo da crítica.


Ao assumir, ou, ao não desprezar as exigências da mentalidade Romântica, ou seja, permitir que faça parte de nossas reflexões rasuáveis à crítica( no sentido Kantiano da palavra), permitimos o desestruturar da tradição religiosa. Se toda a tradição corre o risco de cair, como caiu a Torre de Babel, o que sobra? A experiência, sustentada por alguns sintetizadores? Mas a experiência não faz uso do símbolo? Então o que resta? Seriam os símbolos indiferentes para se manter a religiosidade individual? ...


Jonathan



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