A arte de pensar livremente

A arte de pensar livremente
Aqui somos pretensiosos escribas. Nesses pergaminhos virtuais jazem o sangue, o suor e as lágrimas dos que se propõem a pensar com autonomia. (TeHILAT HAKeMAH YIRe'aT YHWH) prov 9,10a

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Nós agimos assim em todos os lugares!

Talvez grande parte dos cristãos evangélicos brasileiros, não consegue coabitar com o pensamento moderno/pós-moderno, programas seculares, sem que manifestem sua defesa em favor de sua ideologia. Comprovei este fato mais uma vez, além das muitas vezes em outras ocasiões, numa aula de Filosofia da educação na UERJ. Esta postura defensiva/apologética insurge-se contra argumentos que analisam a origem das coisas reais, bem como a noção de verdade e a crítica das construções míticas.

Não há outra forma de pensar a não ser a partir do dogma! Parece ser impossível! Não há como existir outra explicação, mesmo que essa coloque contra parede, afirmações de fundo ontológico e epistemologicamente questionáveis. Se não reza “como está escrito”, nem preciso ouvir! Assim se levanta a voz da “coluna e firmeza da verdade”. Se temos a verdade, porque nos ofendemos? Se nossa verdade é inabalável porque temos que defendê-la? Não subsiste por si mesma?

A critica moderna questionou, questionou e até agora não obteve respostas razoáveis de nenhum de nós. Negociamos (Bulltimam e companhia), mais ainda não respondemos sobre a origem de todas as coisas, pois não podemos afirmar aquilo que não se baseia na história - não diante do mundo adulto. Ele não acredita mais em fábulas nem mitos.
Penso que não adianta mais pular e espernear e tentar convencer os outros de que Gêneses 1 é a formulação objetiva do existir. “Bons protestantes” sabem que não! O que nos resta a fazer é, de alguma forma, buscarmos amadurecimento, de nossa mente, de nosso pensar, de nosso agir, de nosso ser.


Jonathan

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