É sob essa perspectiva que me aproximo cautelosamente dos textos apresentados no Gênesis atemporal.
Respeito, veneração, revitalização, novas perspectivas, medo, anseio, iconoclastia e ideologia são algumas das inúmeras afirmações que podemos tecer correlacionando nossas próprias perspectivas quanto ao texto bíblico. São os mesmos sentimentos que me acometem nesses dias de preparação para o que desejo que seja o início de uma realidade de escritor teológico. São três os assuntos – dois associados ao Gênesis e um associado aos sinóticos – de forma que o sono é quase que ausente, as fermentações neuroniais me impedem de conhecer o marasmo do ócio cognitivo, uma latência proposital junto às associações ósseas da região frontal-temporal-parietal martelam de forma ininterrupta. Mas há em mim o sonho de que possa me encontrar e encontrar uma verdade minha nessas produções literárias teológicas-científicas, ao menos de forma temporária – afinal a ciência é um construir desconstruindo, sendo certo em um dia e errado em outro – se há certo na pós-modernidada (não é Jonathan?).
Mas ao terminar essas elucubrações resistirá em mim o Deus pessoal, real e relacional, pois o teológicamente construído pela carne humana, ah, esse deus será criticado. Aí sim veremos se sobreviverá o deus-humanamente concebido, envolto em seu papel florido de presentes.
Nesses escritos lidarei com o “deus” atrelado à tradição sacerdotal do antigo Israel, dos dispersos pela terra, dos cativos e menosprezados que agora, após seu período de menosprezo social, perdem sua síndrome de perseguidos e se impõem manipulando o discurso de YHWH.
Thiago Barbosa
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