A arte de pensar livremente

A arte de pensar livremente
Aqui somos pretensiosos escribas. Nesses pergaminhos virtuais jazem o sangue, o suor e as lágrimas dos que se propõem a pensar com autonomia. (TeHILAT HAKeMAH YIRe'aT YHWH) prov 9,10a

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Pensando em "Carolinae saudadis"


Pensando em amor, saudade e você me vêm três textos à mente, afinal, sem você por perto me falta inspiração e fôlego para digitar minhas eventuais e prosaicas “linhas virtuais”. A vida sem você é assim, prosaica, simplória, sem cor, sem vida, sem ar para se respirar, a vida, fora de seus braços não é vida, é HADES...

Suspiro, suspiros, tão profundos como os olhos e todos os seus dizeres silenciosos;

saudade é assim, é suspiro, é falta, é sofrer e sofreguidão. Há quem diga que amor é costume, pobre alma; mal sabe que o homem é um ser de costume, e que seu mais profundo desejo é libertar-se da eterna busca e acomodar-se. Aprouve ao "Supremo Bom" que meu descanso fosse em ti. Quantas vezes minha furiosa, imperiosa busca, iconoclasta, maldita, enlouquecida mente, achasse em ti refrifério. Não há refrigério nas palavras das escrituras, talvez as tenha na interpretação das escrituras. Amor é assim, transcendência de letra, de estudo; é ver a verdade na pessoa. Mas ver o amor em você é fácil, antes fossem todos como você, mas ainda bem que não são, senão, o mundo seria entediante, açucar em demasia, você é açucar, sorte não ser eu diabético...

O que a saudade não faz? Força descomunal, faz o crítico racionalista, frio, calculista, iconoclasta desvairado e desvalido, acomodar-se e suspirar por...você...


Ah...dista de mim segunda-feira...antes estivesse ao meu lado, mas a cada segundo se distancia mais...

Monte Castelo

Legião Urbana

Composição: Renato Russo (recortes do Apóstolo Paulo e de Camões).

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Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...

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É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja
Ou se envaidece...

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O amor é o fogo
Que arde sem se ver
É ferida que dói
E não se sente
É um contentamento
Descontente
É dor que desatina sem doer...

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Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...

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É um não querer
Mais que bem querer
É solitário andar
Por entre a gente
É um não contentar-se
De contente
É cuidar que se ganha
Em se perder...

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É um estar-se preso
Por vontade
É servir a quem vence
O vencedor
É um ter com quem nos mata
A lealdade
Tão contrário a si
É o mesmo amor...

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Estou acordado
E todos dormem, todos dormem
Todos dormem
Agora vejo em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade...

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Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...

Ah...tua presença é mais que costume, é vida. Quisera eu saber disso, por todo o sempre ao menos... Minha amada viajante...



Thiago Barbosa

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