A arte de pensar livremente

A arte de pensar livremente
Aqui somos pretensiosos escribas. Nesses pergaminhos virtuais jazem o sangue, o suor e as lágrimas dos que se propõem a pensar com autonomia. (TeHILAT HAKeMAH YIRe'aT YHWH) prov 9,10a

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Lei Áurea das Religiões

Pr. Ricardo Gondim apresenta a tolerância e o respeito como valores humanos e portanto íntimos de toda e qualquer religiosidade saudável.



Thiago Barbosa



terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Novo mapa das religiões no Brasil

Novamente o Brasil dá demonstrações de sua diversidade. Caso nosso "sangue", nosso código genético, já não fosse prova suficiente dessa mescla bela das possibilidades do gene, agora vemos que o monopólio religioso também esfacela-se em nossa nação. Os grupos tornam-se mais heterogêneos, dispersos, com ascenção até dos que não se agregam às religiões ou igrejas denominacionais. Os dados podem ser conferidos com mais acuidade acessando http://www.fgv.br/cps/religiao/.

Fato importante é notarmos como Max Weber é atualíssimo, mesmo após anos, mesmo após séculos, seu Ética Protestante e o Espírito Capitalista nos abre os olhos sobre os crescimento dos evangélicos. Seremos a próxima religião de STATUS QUO no solo brasileiro? O custo para se atingir esse STATUS QUO não será alto demais, à ponto de se perder a identidade primária? Quanto a isso há uma possibilidade fortíssima, as religiões mostram-se com mais representação na sociedade, grupos antes nem mesmo contabilizados já apresentam sua fatia de fiéis. Evangélicos crescem, e outros grupos tidos como minoritários também.

Aí está o carater religioso dos latinos, sumamente dos brasileiros, os pastos mudam, os pastores também, mas as ovelhas; as ovelhas permanecem, hora pastoreadas por católicos, hora por protestantes/evangélicos, hora por grupos afros, orientiais e ou mesmo pela ciência, mas as ovelhas continuam procurando onde pastar. Temo só que, ao invés de usarem apenas a lã, os líderes do novo mapa religioso queiram a carne, o sangue, a vida de suas ovelhas, ou em termos "weberianos" o seu capital. Uma relação "vampiresca" de sugar-lhes a essência e cuspír os corpos vazios. Afinal, religião que religa, não esvazia ninguém, antes enche de vida, esperança, espectativa, de que dias melhores virão, de que a libertação virá, e que, mesmo na infinda diversidade brasileira, ainda poderemos conviver em paz, de uma vez por todas.

De qualquer modo deixo o comentário de Marcelo Neri (FGV/cps) para nos inserir melhor nas análises estatísticas do Brasil religioso.



Thiago Barbosa

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Ciência e Magia

Da concepção ao nascimento é uma fala de Alexander Tsiaras. Sem dúvida a magia e a ciência andam de mãos dadas, não podem ser excludentes, mas juntas apontam para uma forma de transcendêncai que a humanidade reconhece como Deus.
Eis a intenção desse vídeo, aproximar de vocês que nos leem com a intenção de racionalidade, sem nunca perder o viés da fé, da magia, do oculto. Sem nunca perder a percepção de um Deus que está para além de deus.












Thiago Barbosa

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Provocando a Educação ou Educação provocativa

Aqui posto um encontro que, se não é "memorável", ao certo é provocador, desconcertante, àqueles que levam a educação com seriedade. Educação é feita por perguntas, questionamentos, eventualmente, vez ou outra, por respostas. Nesse magistral encontro temos Antônio Abujamra entrevistando Rubem Alves, em PROVOCAÇÕES.













Thiago Barbosa

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Arfando contra os monopólios ministeriais


A indignação me causa uma lacuna no peito, principalmente se esta indignação me vem aos olhos do lugar onde se espera consolo, cuidado, esperança, da IGREJA.

Por vezes me pego questionando a passividade de um Deus que vê megalomaníacos usarem das pessoas para construir verdadeiros impérios, usam pessoas como trampolins ministeriais, têm na IGREJA uma percepção de posse, domínio, comando, e nunca de doação própria para os outros, cuidado, afago, carinho.

Para manter-me apegado à metáfora (que não gosto) da ovelha. Uma ovelha que no aprisco é espancada volta? Claro, mas apenas quando não se sabe o que é carinho, ou ainda quando as agressões são passadas como carinho, cuidado. O Cajado, tanto apregoado como aparelho de correção, lembrem-se, é na verdade um material de apoio para longas caminhadas ao lado das ovelhas, bem como sua curvatura em uma das pontas serve para aproximar as ovelhas de seu pastor, para juntos, ovelhas e pastor, caminharem em busca de lugares calmos, pastos verdejantes e aguas calmas, apaziguadoras.

Métodos, americanos ou não, não nos ensinam a caminhar com pessoas, mas a contá-las, contabilizá-las.Afinal, para o cuidado não há fórmula secreta, apenas disposição para estar lado a lado, prontos para a difícil sina humana de viver. 

Mas ainda nos resta esperança, sempre há esperança, enquanto ainda houver fôlego nessas almas viventes. Mas, que juntamente com a esperança, nos venha também coragem para fazer o que for necessário. Para que os monopólios ministeriais conheçam a sua derrocada, e que o evangelho seja puro e simples, como o foi nas palavras de certo judeu, que mesmo em meio a um sistema que oprimia o povo, as ovelhas, trouxe-nos força e esperança para a libertação, eterna libertação.

Thiago Barbosa

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Jorgen Moltmann em visita ao Centro Loyola de Fé e Cultura



O áudio realmente não está muito bom, mas vale sempre o esforço da audição para apreendermos daquele que é, provavelmente ao lado de Leonardo Boff, um dos magistrais teólogos sistemáticos ainda vivos.

Thiago Barbosa