Hoje sou professor. Gosto muito do que faço, embora ainda tenha coisas que me desagrada, mas são coisas menores, pequenas, muito insípidas perto do prazer de estar em sala de aula.
Sim, o grande prazer nem é tanto estar como professor, mas sim estar em sala, ali o ambiente me soa mágico, lúdico, é ali que está aberto o campo da dúvida e da autonomia, e essas são palavras importantes de serem resgatadas, ainda mais por quem se enxerga como professor.
Minha caminhada até aqui foi em sala de aula, fui pra lá muito cedo, com pais que têm uma longa jornada de trabalho fora do lar, a escola acaba sendo o refúgio dos órfãos de horário comercial. Creio ser essa impressão que torna parte das escolas depósitos de crianças, e não mais um lugar tão lúdico assim. Isso parece ficar mais grave à medida que a criança se desenvolve, as dúvidas são tidas como afrontas aos mestres. Pobres mestres, já não são mestres se perderam a percepção de que a dúvida é o combustível de sua profissão. Inverteram a lógica do aprendizado, disseram que as respostas são mais importantes. Mentira. As respostas, se vieram, vieram por intermédio de uma pergunta, assim, matar a noção de curiosidade, da busca, é aniquilar o senso motor da educação.
Bom será o dia em que poderei me calar, e mediante a chuva de indagações, eu ficarei em silêncio, aí sim as crianças terão tomado para si a educação. Não essa curricular, segmentada, aprisionada em afirmações assertivas e predispostas, mas antes a educação dos anseios e expectativas da humanidade.
Se uma oração pode ser feita por um professor ela mescla cristianismo e filosofia: “Deixai vir a mim os pequeninos” (...)”só sei que nada sei”.
E pra não dizerem que não falei de Edgar Morin, que se levante na sociedade a educação do PENSO LOGO EXISTO, assim como a do EXISTO LOGO PENSO.
Sim, o grande prazer nem é tanto estar como professor, mas sim estar em sala, ali o ambiente me soa mágico, lúdico, é ali que está aberto o campo da dúvida e da autonomia, e essas são palavras importantes de serem resgatadas, ainda mais por quem se enxerga como professor.
Minha caminhada até aqui foi em sala de aula, fui pra lá muito cedo, com pais que têm uma longa jornada de trabalho fora do lar, a escola acaba sendo o refúgio dos órfãos de horário comercial. Creio ser essa impressão que torna parte das escolas depósitos de crianças, e não mais um lugar tão lúdico assim. Isso parece ficar mais grave à medida que a criança se desenvolve, as dúvidas são tidas como afrontas aos mestres. Pobres mestres, já não são mestres se perderam a percepção de que a dúvida é o combustível de sua profissão. Inverteram a lógica do aprendizado, disseram que as respostas são mais importantes. Mentira. As respostas, se vieram, vieram por intermédio de uma pergunta, assim, matar a noção de curiosidade, da busca, é aniquilar o senso motor da educação.
Bom será o dia em que poderei me calar, e mediante a chuva de indagações, eu ficarei em silêncio, aí sim as crianças terão tomado para si a educação. Não essa curricular, segmentada, aprisionada em afirmações assertivas e predispostas, mas antes a educação dos anseios e expectativas da humanidade.
Se uma oração pode ser feita por um professor ela mescla cristianismo e filosofia: “Deixai vir a mim os pequeninos” (...)”só sei que nada sei”.
E pra não dizerem que não falei de Edgar Morin, que se levante na sociedade a educação do PENSO LOGO EXISTO, assim como a do EXISTO LOGO PENSO.
Thiago Barbosa
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